quinta-feira, 22 de abril de 2010

Entrevista sobre webjornalismo

Ben Oliveira, Bianca e Eduardo Menezes

Atualmente, é impossível pensar em jornalismo sem associar ao jornalismo online. A tendência é que cada vez mais os jornais passem a integrar o meio virtual. Para falar sobre o webjornalismo, entrevistamos Emanuel Caires, acadêmico do 7º semestre de jornalismo da Anhanguera-Uniderp, e integra a equipe do Unifolha (Site de notícias produzido pelos acadêmicos do curso de Comunicação Social - habilitação jornalismo, da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - Uniderp).


  • Há quanto tempo você está integrando a equipe do Unifolha? O que exatamente você faz no portal?

Atuo na redação do Unifolha on-line desde fevereiro deste ano. Minha função é pautar, apurar e redigir matérias, além de, eventualmente, fazer fotos.



  • - Na sua opinião Emanuel, quais características são importantes para trabalhar com o jornal digital ?

É preciso o profissional ter desenvoltura, ser dinâmico e pensar rápido. Uma das características do jornalismo on-line é a velocidade com que se tem que publicar as notícias, então é preciso fazer uma apuração rápida. Não acho o ideal, mas é o que se vê em prática no mercado de trabalho.



  • - Qual a relação profissional do Unifolha com as redes sociais (Orkut, twitter, facebook...)?

Às redes sócias não temos acesso pleno. Podemos usar o Google Talk e o msn eu uso meio que “por fora”. Resumindo, não utilizamos com freqüência. Alguns colegas reclamam bastante disso. Nunca fui muito dado a essas redes, mas sinto falta principalmente de twitter que é uma fonte rápida de se obter fontes e informações. Acho imprescindível o uso dessas redes sociais, no entanto é possível fazer jornalismo sem elas (por enquanto).


  • - Como visualiza a credibilidade das notícias na Internet?

As notícias de internet são tão críveis quanto as que são veiculadas em outros meios, há distorções em todos os meios, acredito. Porém um agravante para o jornalismo on-line, com certeza, é o pouco tempo que se tem para a apuração da notícia. O que não é nenhuma desculpa para cometer alguns erros, mas penso que a pressão na redação, às vezes, tolhe o bom senso do jornalista.


  • - Entre os vários conteúdos que integram o meio digital, como avalia a presença do jornalismo na web?

Vejo a presença muito forte do jornalismo na web. Por exemplo, segundo dados do site Alexa, que mede o acesso aos sites da web, verá que o site da globo.com e do R7 estão entre os mais acessados do Brasil. O Campo Grande News recebe em torno de 250 mil page views por dia e isso para um site regional é muito. Os grandes portais, Uol, Terra, que estão entre os mais acessados, são “recheados” de conteúdo jornalístico. O que eu vejo é que as pessoas procuram além de informação, credibilidade e confiabilidade e só encontram isso no jornalismo.

Já houve quem dissesse que os blogs e as redes sociais acabariam por tornar inútil a função do jornalista, mas vejo que, pelo contrário, o torna ainda mais essencial. Isso ocorre porque é ele, o jornalista, que vai filtrar, nesse emaranhado de informações, aquilo que julga mais importante. Seria separar o joio do trigo. São os “gate keepers” da internet.


  • - Que avaliação faria sobre o mercado do jornalismo online de MS?

Acho um pouco restrito esse mercado. Até porque não temos tantos sites de notícias assim no estado.

  • - O que mais te agrada e o que menos gosta no cyberjornalismo?

Não gosto muito da obrigação que alguns sites de notícias acham que têm de postar uma notícia a cada cinco minutos. Por outro lado, gosto da possibilidade que se tem de publicar uma notícia e, logo em seguida, ser lida e comentada por alguém em qualquer lugar do mundo.



Um comentário:

  1. Oi Eduardo,
    Bom trabalho, mas você poderia ter explorado mais os recursos online, como abrir link para o site da unifolha e explorar mais fotos do entrevistado.

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